Depois de atenta leitura e leve estudo sobre o trabalho do meu trisavô Guilherme João Carlos Henriques achei por bem referenciá-lo numa enciclopédia virtual aqui na Internet, a Wikipédia. Mas à medida que ia levantando informarção para a colocar on-line, multiplicavam-se os interesses específicos e o número de nomes e referências que apareciam era cada vez maior, interligando-se numa interminável teia de panorama histórico que me prendeu desde o início até aqui, o que penso ser o primeiro passo no encalço do trabalho deste meu antepassado.

Em paralelo tenho vindo a desenvolver uma também iniciática investigação genealógica com o objectivo de reconstruir a árvore da famí­lia. Como nestes campos os resultados de busca se tornam tão dispersos como ricos, e como julgo como primeiro bem necessário a partilha de conhecimento, coloco todo o trabalho reunido que considero relevante em domí­nio público julgando com isso oferecer, através do meu lazer, alguma informação a quem por ela se interesse. Para esta 5.ª edição não oficial do trabalho de investigação sobre a Quinta da Carnota, transcrevi os textos referentes para o computador, corrigindo-os, adaptando-os e juntando-lhes toda a informação gráfica contemporãnea e antiga que já tinha da pesquisa genealógica. Sabendo que depois da sua aquisição pelo Conde de Carnota, a Quinta passou a ser uma casa de famí­lia que, embora já separadas, casa e família ainda hoje existem. Por isso e nas Épocas referentes ás edições da obra original apresento a versão aumentada de um novo valor, o valor histórico de uma famí­lia.
Guilherme Noronha

Junho de 2006


NOTAS E APONTAMENTOS DAS 1ª, 2ª, 3ª e 4ª EDIÇÕES:
Aqui se vai dar notícia das modificações que se fi­zeram na Casa da Carnota, nas obras de restauro e con­servação que lhe foram feitas no decurso dos anos de 1942 a 1944.

(1) Esta cópia existe no arquivo da Carnota. (Voltar ao artigo)
(2) Este parágrafo difere do contido na 2.ª edição deste trabalho. As quatro colunas que estavam no claustro, foram apeadas e metidas na fachada do lado poente. As duas que se encontram partidas aguardam ser colocadas num pe­queno museu que vai ser organizado. (Voltar ao artigo)
(3) Este parágrafo não se encontra na 2.ª edição deste trabalho. (Voltar ao artigo)
(4) Todo este parágrafo não se encontra na 2.ª edição deste trabalho. (Voltar ao artigo)
(5) Na segunda edição tem o seguinte acrescentamento: (Veja-se a Parte IX, Fase. I desta obra).(Voltar ao artigo)
(6) Este parágrafo ao aparece na 3.ª edição. Não se en­contra, pois na 2.ª (Voltar ao artigo)
(7) A fonte que estava incorporada na constru­ção sobre a qual assentavam as quatro co­lunas de Ceuta, a que se refere a nota l, e que se achava no centro do claustro, foi recolocada no seu lugar primitivo, no pátio. (Voltar ao artigo)
(8) Nenhuma destas imagens já existia quando das obras realizadas em 1942/1944. (Voltar ao artigo)
(9) Nenhuma destas imagens já existia quando das obras realizadas em 1942/1944. (Voltar ao artigo)
(10) Os azulejos aos quais esta nota se refere, estão substituídos por outros modernos, já sem os dizeres. (Voltar ao artigo)



(11) Estes factos encontram-se descritos em dois painéis de azulejos, que foram arrancados do seu lugar primitivo (antiga capela, hoje celeiro) e colocados no primeiro e segundo pisos do actual claustro. O lambril do pri­meiro piso já existia, mas todos os outros painéis do segundo piso, foram arrancados das paredes da referida capela e colocados onde hoje se encontram.
(12) Estes azulejos que forravam a capela-mor da antiga Igreja foram mudados durante as obras 1942/1944 para a actual capela.
(13) Na 2.a edição termina aqui este parágrafo.
(14) No plano geral das obras, esta sala de bi­lhar desapareceu para dar lugar à escada principal. A sala de bilhar ficava sensivel­mente no plano onde hoje se encontra a galeria, ao topo da referida escada. No sí­tio do armazém é de onde nasce hoje a refe­rida escada. O fogão foi também concebido no plano das obras de 1942/1944, e o painel do archeiro foi adquirido em Lisboa, numa casa da Rua da Bela Vista, à Lapa, conjuntamente com os azulejos policromos que foram colocados nas paredes do largo.
(15) Na 2.a edição em vez de preparo», diz-se «inspecção».
(16) Estes vitrais foram feitos pela mão de Gui­lherme João Carlos Henriques.
(17) Do lado do altar de S. Francisco existe agora uma outra chapa de metal na qual se lê o seguinte: Em saudosa memória de Guilher­me João Carlos Henriques. Nascido em Londres em 27/3/1846 e falecido em 24/5/1922 e de João Carlos Henriques, nascido nesta quinta em 4/2/1870 e fale­cido em 20/1/194.1. João Veiga Henriques mandou colocar esta lápida.
(18) e (19) Estes parágrafos não se contêm na 2.ª edição deste livro
(20) Quer na 2.ª quer na 3.ª edições, certamente por gralha, diz «enterrado».
(21) Este parágrafo não está na 2.ª edição deste livro.
(22) A partir deste ponto, até ao fim da nota acerca de Ma­nuel de Mesquita, nada se encontra na 2.ª edição deste trabalho.
(23) Este tanque regressou ao seu lugar primi­tivo, quando das obras. Sobre as colunas vide nota n.º 2.
(24) Este período não se encontra na 2.ª edição deste tra­balho.
(25) Na 2,ª edição diz-se «é o seguinte».
(26) Esta décima, gravada em pedra foi mudada para a fachada do lado sul.
LUCIANO RIBEIRO.